sábado, 6 de outubro de 2007

Ele tinha olhinhos pequenos, apertados. Mãos nem muito ossudas nem rechochudas.
Eu simplesmente gosto de te abraçar.
Antes não sabia o quanto era boa essa sensação de ser desejada. E eu sabia que você queria muito, todo o seu corpo trabalhava em função do meu. Beijou-me com altivez tal que me recordei-me que R fazia-o com a mesma intensidade, com a mesma paixão.
Achei que fosse sentir a falta de R, mas definitivamente, era só vir um igual ou melhor para nem lembrar que ele existe.
Já tinha certeza que nunca mais iria sentir isso mas não, chorei de felicidade, chorei lágrimas por ainda ter alguma esperança, uma salvação. Eu te apertei com força, minha esperança. Te apertei contra mim entre beijos e suor... oh céus, chequei a cogitar que a felicidade não valia a pena sem R, que ninguém mais ia me querer. Mas o desejo ainda estava lá.
E eu encontrei F. Na verdade F me encontrou e me mandou o texto que postei aí em baixo.

E ouvimos Chico Buarque, Coldplay, alguma outra banda que tirava um som lindo, lindo mesmo.
E céus, como eu estava feliz. Nando Reis, Pato Fu, você queria ir num show do Los Hermanos, me contou como a Fernanda Takai conheceu o marido dela.

Te dei de presente um par de brincos, porque sempre quis fazer isso.

Porque agora aquela podridão do passado não me faz mais chorar.
Porque agora só pelo que choro é pela felicidade que você me tráz em cada sorriso pra mim.

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