sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Mania desgraçada de querer reinventar o amor em gestod reescrevê-lo em inúmeras histórias e jogá-lo fora como se fosse uma butuca de cigarro.
Mas o amor é a maldita fumaça de cinzas que não para de flutuar no universo sem fim no formato de uma casca de noz.
O passado e o presente.

A saudade, ah saudade! Como eu queria não existir em fotos, não existir em gestos, como queria ser um inseto, ou um réptil.
Não queria que o registro de tudo ficasse espalhado por aí como se fossem roupas de pós-foda, não queria que a chama que arde chegasse a me encostar os dedos, não queria que o universso fosse dobrado, em dois, todos os dias,
Eu tento afastar as pontas, mas elas voltam pra todos nós

E não vou ser eu a das fotos, nem das músicas nem de nada
Tudo que faço é registrar com instrumento ou coisa que o valha tudo
Sou o olho que vê, não o que sente, o que chora

Sou só a que assiste Pista tomando alguns coices o grande show das Dores Inalteráveis!

Nenhum comentário: